Zana

A desinibida do 1º de maio!

Vou logo explicando: por que nas outras fotos não dá pra distinguir muito bem as pessoas e a Zana aparece assim, escancarada?
É porque ela é assim: desinibida, audaciosa, charmosa e, além de muito fotogênica, adora ser fotografada! 

E, cá pra nós, a danada é bonitinha, não é?
A infância pobre, desprovida de razões para se alegrar, não  a impediu, entretanto, de ver a vida com alegria e de procurar em tudo, razões para ser feliz.
Mulher corajosa, guerreira, venceu pelo próprio esforço! Mulher de riso fácil e da lágrima sentida! Sente o sentimento do mundo... Se o mundo ri, ela dá piruetas, se a tristeza se abate, ela se desmancha em lágrimas de dor verdadeira.
As histórias que, se vividas por outra pessoa sem a sua força nos levariam à lágrimas, saídas de sua boca, nos levam às gargalhadas! 

Sabe, como ninguém, transformar a dor em amor. 

Amor infinito que dedica aos seus dois filhos - seu orgulho, sua netinha, seus sobrinhos, seus amigos (e como tem amigos!), seus vizinhos, gente que viu uma vez na vida, gente que quer ver, ajudar, amparar, enfim... amor infinito!

Sua generosidade chega a ser exagerada... Segue ao pé da letra o ensinamento: "fazer o bem, sem olhar a quem". E, principalmente, sempre! Não vá lhe dizer que está com frio: ela tira a própria roupa para te vestir.

Entende de tudo um pouco, exímia conhecedora de carros, só não sabe o que é um retângulo: -"É muito mais fácil falar quadrado esticado... Pra que complicar?"

Quer ver essa baixinha, carinha de anjo, transformar-se em gigante, é só contar-lhe que alguém foi injustiçado, que sofreu algum tipo de humilhação. Levanta-se, empina o nariz e não sossega até ver o  mal desfeito.

Tenho certeza que ainda escreverei mais sobre a Zana, sobre suas histórias, mas hoje, só quero lher dizer uma coisinha: tenho orgulho de ter você como minha amiga!