De vez em quando alguém me diz que sou artista! Rio e digo: não sou artista, sou arteira!
Gosto de brincar com as coisas, não levar a vida muito a sério... Não me incomodo de rir de mim mesma, de minhas gafes, meus tropeços ( tropeço? Vale fazer palhaçada na rua e, de repente, um tropeço me fazer cair de cara no chão?).
Lá no meu canto, tenho um filtro, daqueles de barro que quase não vemos mais.
Sempre que chegamos lá, a primeira coisa a fazer é enchê-lo de água, pois quem bebe, nunca se lembra de repor o que tirou. Até a filtragem, o jeito é ficar com sede.
Apesar dos constantes pedidos, isso se repete a cada vez.
O jeito foi partir para a "arte", o bom humor!
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