sexta-feira, 18 de março de 2011

"Em se plantando, tudo dá"

Já dizia Pero Vaz de Caminha, em sua primeira carta sobre o Brasil.


Minha primeira colheita

Lá no meu cantinho era assim: alguns pés de goiaba esquecidos, "menores abandonados" e três laranjeiras.

Hoje, flores o ano todo e as frutas que começam a aparecer.
Lembro-me bem de uma entrevista do Gonzaguinha em que o repórter pergunta por que razão ele veio morar em BH e ele respondeu: -"porque lá, posso ter no meu quintal, jabuticabeira, laranjeira, mangueira, eira, eira...".

É muito bom! Não existe monotonia. A cada dia, uma paisagem diferente. E, sempre que apareço por lá, descubro alguma fruta nova, uma flor que ainda não tinha desabrochado, o abacateiro que não para de crescer, minha cerca viva, de bougainvilleas, alamandas e belas-emílias, que já virou a sensação do lugar. Como diz a Eugênia, minha vizinha e ajudante eventual, "muita gente vem só para fotografar"!
Cerca viva



E minhas hortências! Sei que é preciso ter paciência. Aos pouquinhos, com as podas na época certa, receitas caseiras para tratar o solo, vou conseguindo uma variedade maior de tonalidades.



Hortências
É muito gratificante! A gente planta e, pouco tempo depois, o resultado aparece. Se preciso de um tempero, um "cheiro verde", vou até minha mandala e colho. Fresquinho! O cheiro exalando pelo caminho!
Milharal

E o melhor disso tudo é o que vem junto: cada flor, cada fruto que nasce, traz consigo uma enormidade de passarinhos, de borboletas, de todas as cores e tamanhos.


E tudo isso junto, traz o principal: gente! Porque não sou uma ilha, adoro estar cercada de GENTE!





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